O poder de cura do totem da Cobra representa o poder da criação, porque engloba a sensualidade, a energia psíquica, a alquimia, a reprodução e ascensão (ou imortalidade). São raras as pessoas pertencentes ao totem da Cobra.
A medicina desse totem é ligada ao ciclo de transmutação, que é simbolizado pela troca de pele da cobra. Sua medicina nos mostra as fases de transição da vida, aceitando a capacidade de viver experiências de peito aberto.
Cada organismo vivo possui uma porção masculina com a energia feminina e o processo de fusão dessas energias gera a energia da criação e da transmutação. Quando aceitamos a ideia de que possuímos estas duas energias em nós, podemos criar um espaço para que elas se mesclem e convivam em harmonia.
Aceitando e harmonizando todos os diferentes aspectos de sua vida, poderá alcançar a transmutação do seu ser por intermédio da energia do fogo. A energia do fogo atua de diversas formas, no plano material gera a paixão, desejo, vitalidade física. No plano emocional gera sonhos, ambição, criatividade e coragem. No plano mental gera inteligência, poder, carisma e capacidade de liderança. No plano espiritual, ela se transforma em sabedoria, compreensão, sentimento de integração com o Grande Espírito.
Pessoas do totem da cobra devem buscar realizar uma auto-observação para verificar a necessidade de transmutar algum pensamento, algum desejo ou algum aspecto de seu comportamento interior, para que você possa se integrar definitivamente com o Todo.
Se você tem a cobra em desequilíbrio em seu totem, isto significa que você pode ter escolhido mascarar ou sufocar a sua capacidade de adaptação às mudanças. Você pode não estar querendo mudar alguns aspectos de sua vida porque este processo é muito desagradável ou doloroso, mas, ao agir assim, estará sufocando o xamã que existe em seu íntimo.
Abandone esta ilusão que insiste em paralisar sua vida dentro da rotina de uma experiência monótona, e parta em busca de um novo ritmo. Lembre-se o veneno sempre pode ser transformado em energias positivas.
Texto baseado no livro Cartas Xamânicas de Jamie Sams & David Carson.
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